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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Como perder o que nunca se teve? Alguém se arrisca a responder?



Solitary Man (tradução)

Homem Solitário

Belinda era minha até o dia em que eu a encontrei
abraçando Jim
E amando -o
Então Sue apareceu, amando-me ardentemente, era o que eu pensava
Mas eu e Sue
Isso também morreu

Não sei se eu conseguirei, mas antes de achar
Uma garota que ficará e não me trairá
Eu serei o que eu sou
Um homem solitário
Um homem solitário
Um homem solitário

Eu tive isso aqui - estando onde há pouco amor
Um coisa temporário
Uma aliança de papel
Eu sei que é dificil ter uma garota que o ame
Certo ou errado
Fraco ou forte

Não sei se eu conseguirei, mas antes de achar
Uma garota que ficará e não me trairá
Eu serei o que eu sou
Um homem solitário
Um homem solitário
Um homem solitário

Não sei se eu conseguirei, mas antes de achar
Uma garota que ficará e não me trairá
Eu serei o que eu sou
Um homem solitário
Um homem solitário
Um homem solitário
Um homem solitário
Um homem solitário
Um homem solitário

By HIM
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Não sei quem sou. Não sei o que decorre comigo. Já não sou quem eu era. Não me perguntem por quê. Porque mudei o que era. Não sei como tanto eu mudei. Não encontro uma só explicação. Tenho a alma destroçada e gelo dentro do coração. Sei que o meu coração era forte. Muito mais forte até do que eu. Só faz é lamentar e chorar por um amor que não era seu...

O meu olhar vago, absorto corre a avenida sombria onde passos apressados caminham. Ignorando o nevoeiro que me cobre e envolvendo-me junto com a cidade. Passos errantes, murmúrios, garrafas de vinho vazias. Fica o eco dos meus passos. Tão distantes como eu e a solidão que me acompanha. É um lugar cinzento… Como este momento!


Assim vou me tornando cada vez mais um ser solitário. Pela cidade vagueando vou andando e vendo na minha vida pensando. Torno-me um solitário errante que amor não conheceu tendo por companhia as noites frias e a escuridão como breu.


Como um solitário tento viver a minha vida. Tem sido a minha sina não quero pena nem dó. Nem amizades por caridade. Cada um vive a sua vida como se sente bem de verdade. Assim a vida me escolheu viver na solidão e assim tenho sentido não devo favores a ninguém e ninguém me os deve também.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Vincent: O lado terrível da infância




Era uma vez um garotinho chamado Vincent Malloy, que, com apenas 7 anos de idade, sonha crescer para se tornar igual ao seu ídolo, o famoso astro de filmes de horror Vincent Price. Enquanto as outras crianças estão brincando na rua ou no quintal, o pequeno Vincent passa os dias trancado em casa, vivendo num mundo de fantasia construído a partir de cenários, situações e personagens dos filmes estrelados pelo seu ídolo.
A insólita infância de Vincent Malloy foi narrada numa bizarra animação em preto-e-branco, realizada em stop-motion e produzida pelos Estúdios Disney em 1982. E nem é necessário ler os nomes nos créditos para imaginar quem está por trás desse conto-de-fadas às avessas: basta ver as imagens e ler o argumento para perceber que o curta foi escrito e dirigido por Tim Burton.
(Sim, aquele mesmo Tim Burton que, a partir do final da década de oitenta, se transformaria num especialista em filmes de fantasia, aliando um visual único a personagens e situações esquisitas em filmes.)
Em 1982, Tim Burton escreveu, desenhou e dirigiu o curta Vincent, na época em que ainda trabalhava com animação no Walt Disney Studios. Gravado em stop-motion, Vincent conta a história de um garoto que gostaria de ser como seu ídolo, o ator americano de filmes de terror Vincent Price (1911-1993). Quase que auto-biográfico (na verdade, ele também é um fã incondicional de Price), essa animação de terror feito para crianças foi a primeira pincelada de toda uma carreira e linha de filmagem sombria e fantasmagórica que o acompanha até hoje. O roteiro da animação foi baseado num poema rimado escrito pelo próprio Burton, e a história, sem diálogos, é narrada pelo próprio homenageado Vincent Price – que, numa entrevista da época, declarou que este curta era como “a imortalidade”, e melhor que qualquer estrela na Calçada da Fama na Hollywood Boulevard.
VINCENT começa com um esquelético gato preto caminhando sobre um muro (onde lê-se o nome do filme), ao lado de uma sinistra árvore, elementos que lembram o cenário típico de filmes de horror. É o gato que leva a “câmera” até o personagem principal da história, o garoto Vincent Malloy, representado como um menino comum e bonitinho.
O narrador então anuncia: “Para um rapaz da sua idade, é atencioso e agradável, mas o sonho dele é ser como Vincent Price” (na tradução, obviamente, perde-se a rima do original, que é: “For a boy his age he’s considerate and nice / But he wants to be just like Vincent Price”). É então que o rosto “comum” do garoto se transforma, ganhando o formato de um crânio, com os cabelos negros desgrenhados e olhos grandes arregalados, a exemplo de muitos personagens posteriores de Burton. Aliás, a fisionomia de Vincent lembra a do próprio Burton, que até hoje mantém visual semelhante!
Ao longo do curta, o rosto de Vincent muda para a forma “cadavérica” sempre que a narrativa entra no mundo imaginário do menino. Durante os seis minutos de duração, o curta alterna momentos do mundo real com momentos que se passam no mundo imaginário do garoto – quando ele aparece perambulando por ambientes escuros, imitando calabouços e laboratórios de filmes de horror.
Nestas cenas do mundo imaginário, a cenografia tem detalhes que remetem não só aos cenários típicos do cinema de horror, mas também aos filmes do Expressionismo Alemão, cultuados pelo diretor e citados abertamente em toda a sua obra. Por exemplo, o cenário irregular das ruas de Londres em um dos delírios do menino, com prédios tortos e sombras, lembra muito “O Gabinete do Dr. Caligari” (1920), de Robert Wiene.
Assim, VINCENT se desenvolve amontoando homenagens e referências, principalmente aos trabalhos de Vincent Price, o ídolo do pequeno personagem principal. Em uma cena, quando o narrador fala sobre a tia do protagonista, em sua mente mórbida Vincent se imagina mergulhando-a em uma tina de cera quente, numa referência ao filme “Museu de Cera” (1953), de André De Toth, em que Vincent Price interpretava o proprietário de um sinistro museu de cera cujas estátuas eram feitas com pessoas mortas mergulhadas na substância.
Mais adiante, quando o narrador revela que o autor preferido do menino é Edgar Allan Poe, a animação recria várias situações e imagens de contos do escritor, que coincidentemente foram estrelados por Vincent Price numa série de adaptações para o cinema dirigidas pelo norte-americano Roger Corman nos anos 60.
Quando o menino Vincent, no seu mundo de fantasia, imagina a esposa enterrada viva (e cava seu “túmulo” no que, na vida real, é apenas o canteiro de flores da sua mãe), a referência é não apenas ao conto “A Queda da Casa de Usher”, de Poe, mas também à sua adaptação cinematográfica “O Solar Maldito” (1960), em que Price encarnou Roderick Usher; quando aparece uma armadilha mortal em forma de pêndulo, a referência é ao conto de Poe “O Poço e o Pêndulo”, que Roger Corman transformou no filme “A Mansão do Terror” (1961), também estrelado pelo mesmo ator; por fim, a animação termina com o menino recitando um trecho de “O Corvo”, outra obra de Poe, novamente transformada em filme homônimo por Corman em 1963, e mais uma vez com Vincent Price no papel principal.
Hoje, VINCENT também pode ser visto principalmente como um catálogo de referências ao próprio cinema de Tim Burton: o visual do menino lembra a caracterização de Johnny Depp em “Edward Mãos de Tesoura” (1990); no seu mundo imaginário, Vincent tem a companhia de um gigantesco verme com muitos olhos, idêntico aquele que apareceria depois em “Os Fantasmas Se Divertem” (1988) e em “O Estranho Mundo de Jack” (1993, escrito por Burton e dirigido por Henry Selick); e o cachorro do menino, chamado Abercrombie, é muito parecido com os cães que aparecem em “A Noiva Cadáver” (2005, co-dirigido por Mike Johnson) e “Frankenweenie” (1984), duas outras animações dirigidas por Burton – nessa última, inclusive, o diretor resgata uma idéia de VINCENT sobre o cachorro morto ressuscitado em laboratório, à la Frankenstein. Até aparece um monstrinho bem parecido com o Jack Skellington de “O Estranho Mundo de Jack” durante um dos delírios de Vincent.
No geral, VINCENT surpreende principalmente por não ser exatamente o tipo de animação que se espera dos Estúdios Walt Disney (à época, e ainda hoje, um sinônimo de inofensivas produções para crianças). Porém, com seu visual bizarro, seu protagonista complicado e suas referências a filmes de horror e obras de Poe e Mary Shelley, o curta é exatamente o que se espera de Tim Burton, ainda mais para quem conhece um mínimo da sua filmografia.
Fica bastante evidente, também, que a animação tem um tanto de auto-biografia, já que Burton confessou ter sido uma criança “esquisita”, que cresceu cultuando os filmes de Vincent Price.
Mais interessante para adultos, e principalmente para os fãs do diretor ou cinéfilos que conheçam as muitas referências que desfilam pelos seis minutos da animação, VINCENT é narrado com um senso de humor bastante macabro, típico de Tim Burton, e termina bem distante de um final feliz, com o personagem preso em sua própria “insanidade”.
É uma visão bastante pessoal e diferente (para não dizer excêntrica) das fantasias da infância, que remete diretamente à frase do autor Henry James no seu clássico livro “A Volta do Parafuso”: “Ninguém nunca vai saber se as crianças são monstros ou se os monstros é que são crianças”.


sábado, 7 de janeiro de 2012

Desgraçadamente Solitário Nas Sombras, A Aflição Das Infindas Corpóreas Solidões...



Desgraçado solitário: isto sou eu, isto sempre fui e isto sempre serei. Desgraçado solitário, sou, fui, serei na imortalidade deste agonizante restolho que é o meu humano peregrinar. Na fugacidade de tudo que me cerca nas ruínas que toldam minha marcha rumo a necrópole eterna...

Desgraçado solitário! Nenhum Espírito agradável, apenas demônios que sempre me atrapalharam, desgraçados, miseráveis. Guias De Luz miseráveis, desgraçados. Arcanjos miseráveis, desgraçados. Anjos miseráveis, desgraçados. Mentor Espiritual, se é que eu tenho algum Mentor...

 Sem Deus, desgraçado e solitário. Se é que Deus estava a ouvir-me quando a ele clamei. Não me importo mais. Tudo aqui através de mim, através do Espírito que sou, através do Espírito solitário que eu sou tornando a minha Deusa a Solidão que aqui nas sombras, me campeando, me doutrinando, me fazendo ciente de que cada dor tem um baldrame e eu já não mais aguento...

Não há em todos os momentos nossos uma verdadeira completa satisfação que abranja todos os poros de nossas peles.

Confessem criatura que não há mesmo uma centelha que faça com que os nossos corpos parem de clamar sempre por vários fogos. Tudo vem a nos espicaçar a buscar densamente mui realizadoras de todas as múltiplas solidões corrompedoras de nossa paz...


 
Uma guerra, pelo corpo todo, insana guerra que apenas faz aumentar a minha solidão presa das minhas internas feras...

Tu não sabes aprender com tua solidão, solitária... Tu não sabes aprender com tua solidão, solitário...

O desejo de meter uma morte até nobre pode ser, mas A Solidão, A Deusa Solidão, realmente me deixaria, solitário? O desejo de morrer coroa-me solitário cavaleiro de um mundo não-grego que perdeu o apolíneo, que perdeu o dionisíaco... Está tudo vazio... Está tudo Bem vazio... Tudo esvaziou-se... Tudo vazio, solitário... Caminhos vazios... Sou vazio...


 
E no corpo sou preenchido pelas completas infinitas solidões mais amargas e serenamente eternas...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O gótico depois do pós-punk




Após o desaparecimento de pós-punk,o gótico continuou a evoluir tanto musicalmente quanto esteticamente. Isso causou o surgimento de vários estilos, variações dentro do gênero gótico. Os diferentes cenários regionais contribuíram para essa diversificação. Na década de 1990, a estética vitoriana teve uma renovada popularidade na cena gótica, usando o gótico de meados do século XIX e os aspectos mais mórbidos da cultura vitoriana.

Com o tempo, o termo gótico foi prorrogado no discurso popular, tornando-se usado para definir os grupos que não têm o mesmo gosto musical, a estética ou a cultura gótica original. Isso deu origem a alguns jargões gothic usado para rotular os diferentes grupos ou seus membros, o movimento gótico. Entre os incluídos Dark, Darkie, goth, principalmente no México, países da América do Sul e Itália, Mallgoths ou neogoth nos Estados Unidos, Grufti na Alemanha, Gogan na Austrália ou Spooky Kids, Mosher ou Mini-Moshers na Grã-Bretanha. Outros termos positivos, tais como mini-godos (Gótico pequena) ou morcegos bebê (bat) são por vezes utilizados por grandes angloparlantes gótico para descrever a nova geração de jovens góticos que mostram potencial para crescer dentro do grupo. A predominância de informações baseada na linguagem da internet, caso contrário, dramaticamente distorcido a percepção desses termos.



Alguns, em primeiro lugar, eles ficam ofendidos a ser chamado de gótico, enquanto outros preferem se juntar a subcultura existente em seus próprios termos. No entanto, outros simplesmente optar por ignorar a sua existência, e decidiu se apropriar do termo gótico para si e para redefinir a ideia de gótico em sua própria imagem, mesmo dentro da subcultura original, tornando mais difícil definir a fronteira do que isso.

Gótico – Dark

A confusão entre o gótico e escuro ocorre mais freqüentemente nos países de língua espanhola, mas em todo o mundo, não há diferença quando se usa o termo gótico e sombrio para o nome da mesma pessoa por parentes dos gostos de vestuário, música e cultura. A razão é que eles têm usado essas duas palavras para se referir a um mesmo gênero (e do estilo de vida que o acompanha) para criar a ilusão de que são duas correntes distintas.3 Muitos referem-se ao escuro como Gothic posers, estilo e consideram que só têm o gótico para atrair a atenção, costumo ouvir bandas muito comercial e outros não relacionados com o estilo gótico.

Embora eles normalmente são maneiras diferentes de chamar o mesmo sexo, em Espanha, eram conhecidos como "Ações", no entanto, que: Gothic, Dark, Sinistro, Dark, Batcave e outros apelidos para definir os seguidores deste movimento, estão incorretos porque são apelidos dados a eles pelo tempo que eles tiveram estrela.

É um erro comum chamar qualquer pessoa que se veste de preto e escuro tornou-se tão confuso que em muitas áreas, nomeadamente na América Latina, houve grupos de apoiantes da corrente musical chamada de metal (metaleiros), que foram chamados incorretamente "darks", já que eles não têm as características da subcultura gótica.